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quinta-feira, 27 de março de 2008

João-de-barro





Te vejo só,
Delido na saudade
És pássaro sem vôo
És pássaro enraigado
Na arvore sem vida.

Adeus João-de-barro
Não quero a felicidade em ti
E nem a tristeza em nós
Serei melhor estando só
- Lhe disse a sua companheira
E num gesto de beleza e morte
Dissolveu-se no limite das retinas.
O pássaro sem asas
Riu da beleza, faleceu com a morte,
Fincou raízes onde nenhuma sorte
O poderia arrancar...
E não mais foi pássaro.

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