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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Um copo
já cheio
de Sol

Um corpo
Ainda cheio
de amor

O contraste
Entre o azul
e a folha

A mesa
Posta na rua

Os despojos
postos
a dentro

Uma idéia
lânguida
Escorre
Na curva
do pensamento

Abrasando
o corpo

Congelando
O olho

O olhar desolha
o que quer
silênciar

A simpatia
Vence o medo

Ninguém atesta
o meu sorriso

De que Sol
veio esse raio
de felicidade?

Essa vontade
primaveriu
de desabrochar as flores?

Ainda não sei
como o tempo
amadurece a vida

Mas não vejo mais
beleza
na vida que corre
na incerteza

De hoje em diante
me aparto da dúvida

Nada mais me divide