Em que mundo
mergulho
Que segredo
róseo e rubro
Me revelas
Que só de o
saber estremeço
E só de o
sentir
Me punge a
carne?
O quê nácar
de tua gruta contrais
E revela o
sumo impróprio
Que como
torrente
Rebenta puro
Ao paladar extasiado?
E o olho
míngua
E a língua
vela e passeia
Sobre a
relva orvalhada
Será de teu
profundo mundo
E exala esse
aroma intenso
Que é rumor
imenso
De posse e
conquista?
E o corpo
inerme
E a epiderme
eriçada
Deixam-se
submergir
Em tuas
vagas
E quem, de
lúcido,
Há de
impedir essa infusão
Telúrica?
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