Ipê para Paulo era:
Flor bonita da porra!
Era meu pai
De pouco carinho
E muita piada
Proseador de frases prontas,
marinada na sabedoria do povo.
Ele, bêbado de sorrisos
Tinha histórias calejadas nas mãos,
talhadas no rosto
Histórias de frustrações e felicidades
Ele, adivinhador de chuva
Emprenhador de terra
Face para mil apelidos
“Manga-rosa, coloral, veinho”
Mais conhecido que moeda de um real
Fazedor de amizades
Ignorante de desavenças
Palmeirense VERDE
Quase jogou no Criciúma
não fosse a marvada vida
Na dor sabia o silêncio
Lágrimas sua só na saudade
Fez mil planos
Abandonou mil vezes
Pois o que ele mais queria
Era ser feliz.
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