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quinta-feira, 7 de abril de 2011

...

Eu também tenho um amor...
parece brasão no peito.

teima em fazer Sol
nas almas nubladas

faz germinar a semente no campo
o pão na mesa
E exala aroma de café
na cozinha de todos
e todas.

Um amor
que invade os terrenos baldios
sem pedir licença
e constrói castelos
de lona
e madeira
e suor

Um amor de acender os olhos
que levanta na hora mais fria do dia,
e vai revolver a terra
com a força de mil braços
cantando num coro de mil vozes
E que chega
na boca da noite
Anunciando os frutos do amanhã.

4 comentários:

Jonathan Constantino disse...

Lindo!

Alisson da Paz disse...

valeu Jonathan, valeu mesmo.

Edilene Santos disse...

Que lindo,isso!Um poema com cor, cheiro e sabor...desses que fazem a gente lembrar que toda a riqueza reside no amor...parabéns!

Marco disse...

ME FEZ REFLETIR O QUANTO EU AMO.E O DIA DIA FAZ PASSAR DESAPERCEBIDO.
LINDO.PARABÉNS.