A menina tangeu e tangeu
Tangeu e fingiu
Que num era eu
Que olhava o olho dela
A menina fingiu e fingiu
Descabriada sorriu
Quando não mais mentiu
Que num era meu o tanger dela
A menina sorriu e se riu
Quando meu braço se abriu
E abraçou num samba
Todo o tanger dela
A menina sentiu e sentiu
Quando o acorde pariu
Uma melodia senil
Do meu corpo cum corpo dela
E a menina partiu
Levou o que fingiu, sambou e sentiu
E fico eu, qual imbecil,
Tangendo a lembrança do corpo dela
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