Era muito
Que de tanto me tocar,
E eu não ver,
Aturdia-me.
Era um enlace
De desejos meus,
Vontades minhas,
Com uma essência outra
Que se estava ausente
Era um desprender-se do corpo
Um deslocamento de alma
Um dar de mãos
Com mão alguma
Era saciar a sede na maresia
Era saudade que se fazia
Soberana
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segunda-feira, 2 de março de 2009
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
de Mentirinha
A menina tangeu e tangeu
Tangeu e fingiu
Que num era eu
Que olhava o olho dela
A menina fingiu e fingiu
Descabriada sorriu
Quando não mais mentiu
Que num era meu o tanger dela
A menina sorriu e se riu
Quando meu braço se abriu
E abraçou num samba
Todo o tanger dela
A menina sentiu e sentiu
Quando o acorde pariu
Uma melodia senil
Do meu corpo cum corpo dela
E a menina partiu
Levou o que fingiu, sambou e sentiu
E fico eu, qual imbecil,
Tangendo a lembrança do corpo dela
Tangeu e fingiu
Que num era eu
Que olhava o olho dela
A menina fingiu e fingiu
Descabriada sorriu
Quando não mais mentiu
Que num era meu o tanger dela
A menina sorriu e se riu
Quando meu braço se abriu
E abraçou num samba
Todo o tanger dela
A menina sentiu e sentiu
Quando o acorde pariu
Uma melodia senil
Do meu corpo cum corpo dela
E a menina partiu
Levou o que fingiu, sambou e sentiu
E fico eu, qual imbecil,
Tangendo a lembrança do corpo dela
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Um meio
Ai! Coração,
Essa construção
Estranha
Pequeno de mais
Pra ficar junto
Grande de mais
Pra ficar só
E eu
Que me desabito todo
Pra te aconchegar melhor
Essa construção
Estranha
Pequeno de mais
Pra ficar junto
Grande de mais
Pra ficar só
E eu
Que me desabito todo
Pra te aconchegar melhor
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