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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Poetas, amigos e amigas
Não esqueçamos do amor
Não esqueçamos da guerra

Não esqueçamos o cheiro aconchegante
Do Corpo quente

Não esqueçamos da batalha da nossa gente

Poetas, amigos e amigas
Não esqueçamos do amor
Não esqueçamos da cor
Continuemos com a ginga

Poetas, amigos e amigas
Não esqueçamos do nego cativo
Do índio morto
Aumentemos a catimba

Amigas, amigos e Poetas
O que vos atiro
Com a ponta da caneta
É minha flor de carinho
É meu calibre na guerra

Poetas, amigos e amigas
Não esqueçamos do amor
Não esqueçamos da gerra

~

...Assim sendo
Quando eu perder completamente minhas raizes
E esquecer, em absoluto, da minha gente,
Quando eu perder o preto no olho
E a melanina pouco da pele,
Quando eu mirar minha mãe
E não sentir o dever da luta,
Ai sim...
Farei silêncio das minhas palavras
E duvidarei da minha existência.