Chuva, chuva por que me vens tardia
Se do mamilo já provei a uva
E aflorei o botão da agonia
Se já me encontro liquefeito
Do sacro à cabeça turva
Se não encontro defeito
De fazer-me Sol em plena chuva
Chuva, chuva não acordes a menina
Nem acaso desperte o seu dono
Amo, ali, tanto o que repousa no corpo
Quanto o que vive no sono
Mas chuva, se só viestes embalar a noite
Saibas que fiz dela meu açoite
E ergui em meu corpo o seu trono
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quinta-feira, 19 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
FIZ
Fiz! Fiz! Fiz!
Fiz tudo quanto quis!
Ultrapassei a fronteira
Sem remorso na conquista
Sem resignação do feito
Sem persignação que me proteja.
Fiz, e fiz porque quis.
Hoje me encontro disperso,
Ou recomposto talvez,
E humildemente vos peço
Que não me perdo-eis
Estou adelante a fronteira
Sambando no campo inimigo.
Fiz! Fiz! Fiz!
Fiz tudo quanto quis.
Confisquei o que era meu, por desejo
O que uma vez afanado
Se afaga
E não se apaga nunca a marca do feito
Fiz, e o que fiz ficará
Mensagem contada
na concha de ouvido do mar
de feito grande
No mundo de aqui dentro.
Fiz tudo quanto quis!
Ultrapassei a fronteira
Sem remorso na conquista
Sem resignação do feito
Sem persignação que me proteja.
Fiz, e fiz porque quis.
Hoje me encontro disperso,
Ou recomposto talvez,
E humildemente vos peço
Que não me perdo-eis
Estou adelante a fronteira
Sambando no campo inimigo.
Fiz! Fiz! Fiz!
Fiz tudo quanto quis.
Confisquei o que era meu, por desejo
O que uma vez afanado
Se afaga
E não se apaga nunca a marca do feito
Fiz, e o que fiz ficará
Mensagem contada
na concha de ouvido do mar
de feito grande
No mundo de aqui dentro.
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