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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

~

...Assim sendo
Quando eu perder completamente minhas raizes
E esquecer, em absoluto, da minha gente,
Quando eu perder o preto no olho
E a melanina pouco da pele,
Quando eu mirar minha mãe
E não sentir o dever da luta,
Ai sim...
Farei silêncio das minhas palavras
E duvidarei da minha existência.

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